sábado, 7 de janeiro de 2012

Ela

Ela era de uma beleza simples!
Graças gratuitas de simplicidade...
Quando usava brincos, eram diminutos
Que de minuto em minuto...
Parava a vê-las
Elas... As orelhas...
Tão delicadas
Que meus lábios ao toca-las
Sentia um frenesi indescritível!
Na boca, não tinha batom
Pois a viva cor de sua tez
Deixava-me de vez
Cativo seu!
Não usava perfume
Pois o suar que exalava
Já me servia de lume
Para as noites amor!
Eu preso e emaranhado
Nos seu longos cabelos
Cavalgava ao vento
Como um louco desvairado
Minhas ânsias varonis
Tolo e hipnotizado
Nem sabia que estava
Subjugado, preso e atado
Pelas vontades do corpo seu

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