quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Aparências


Apesar de aparentemente
não compartilharmos uma
companhia plena!
Se olharmos atentamente as lacunas
deixadas pelo tempo,
veremos a realidade de fato:
O café da manhã,
cheirando ao frescor da manhã;
A mesa de jantar... Um sorriso!
Seu banho, a pele molhada...
úmida... sexy!
O sol, o fim de semana
e o fim dele
Nos dois deitados na cama,
calmos e serenos, o sono dos justos!
Nem uma palavra,
compartilhamos o mesmo ar,
respiramos, transpiramos
a essência um do outro

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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Na varanda e no quarto


Nós no tempo...
Ao vento
Contando história ao relento
E o compasso lento...
Adentro...
Seus olhos, a tudo atentos!
Eu com esforço
Tento persuadi-los
Seu sorriso lúgubre no lume
Ilumina-me a tez, escurecida
Pelas paredes do quarto.
Ouço o arfar dos seus pulmões
E sinto o perfume de seu doce hálito
Inebriam os espaços e adormeço
No enlaço dos seus braços...

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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pintura


Vejo seu cabelo solto
Aos ares revolto
E a sobrancelha
Que delineia
E se assemelha ao rio
Que desce a colina,
E a terra acaricia
Pré vejo seu sorriso
Mesmo ele não estando lá
Porque não é preciso
Mesmo calada estando
Quando se sabe onde
Mora a ternura
De uma alma bela
E cativante
Que doa seus dias
Todo instante
Apenas pelo prazer
De poder te acompanhar

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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Harmonia

Deveras que nunca revelei
Meus sinceros devaneios
Pelo simples fato
De ser tu, pessoa
Do Sim, do Não e do Talvez
E eu exageradamente positivista
Pessoas do Sim!
Preferi de certa maneira
Não revelar o que de fato
Revelado esta
Destas diversas e infindáveis linhas
Que escrevi de ti
Pois pior inimigo do Não,
Seria o Talvez!
Que questiona e causa dúvidas
Na alma de qualquer ser
Então para vivermos em harmonia nós três
Eu, você e nossa consciência
Fez se mister que desta forma o fosse
Pois se digo sim ao sol e também a falta dele
E você não a falta dele, ou em dúvidas... Talvez!
Onde ele andará?
Por isso me torno, temporariamente, pessoa do Não
Mesmo porque, nada é definitivo
Momentaneamente meu Não
É para negar-te a ti a existência
Destas linhas. No entanto...
Digo Talvez...
Para um dia vindouro de sol
Por hora me calo em não
Para que vivamos em paz nós três
Eu, você e nossa consciência!

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sexta-feira, 30 de março de 2012

Intimidade

Quem beijou a sua boca
Queria arranhar o céu
Com a ponta da língua
E com a ponta do dedo
Remover o véu
E joga-lo ao léu
Para que com um toque de malícia
Fazer-te uma carícia
Que te subtraia o puro mel
De forma sublime e serena

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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Acordo

No logro do malandrar
Da noite que se inicia
Incisiva e circunspeta
Ladina e lasciva
Duas pessoas se envolvem
E resolvem, que o mundo
É de fato uma síntese!
Do amor que perpetuam na cama
E este acordo é mudo!
Sem que uma palavra deva ser dita
Sem que um texto deva ser descrito
Pois acordado estão de fato!
Olhos abertos, se serram momentaneamente
E selado esta o acordo, pois acordado estão!
E no ápice do acordo
Perdem já o domínio do corpo
Porque os arroubos da noite
Os deixaram exaustos
E eis que agora
Acordados já não estão
Mas mesmo dormindo
O acordo selado
É vigiado e guardado
Por uma força sublime
Que não sabe dizer não!

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sábado, 7 de janeiro de 2012

Ela

Ela era de uma beleza simples!
Graças gratuitas de simplicidade...
Quando usava brincos, eram diminutos
Que de minuto em minuto...
Parava a vê-las
Elas... As orelhas...
Tão delicadas
Que meus lábios ao toca-las
Sentia um frenesi indescritível!
Na boca, não tinha batom
Pois a viva cor de sua tez
Deixava-me de vez
Cativo seu!
Não usava perfume
Pois o suar que exalava
Já me servia de lume
Para as noites amor!
Eu preso e emaranhado
Nos seu longos cabelos
Cavalgava ao vento
Como um louco desvairado
Minhas ânsias varonis
Tolo e hipnotizado
Nem sabia que estava
Subjugado, preso e atado
Pelas vontades do corpo seu

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